sábado, 31 de maio de 2008

AZEITE É DO BEM

Por essa ninguém esperava: azeite ajuda a eliminar a barriga!
Contraditório se você avaliar esse alimento só pelo valor calórico – 9 em cada grama. É bastante, como em todas as outras gorduras. Mas estudos científicos recentes garantem que o óleo extraído da azeitona tem uma quantidade incrível de gordura boa, além de antioxidantes poderosos. Começa aqui a relação entre o azeite de oliva e a sua cintura – mais fina, é claro!
Há alguns meses, a revista científica americana Diabetes Care trouxe a boa notícia: dietas ricas em gorduras monoinsaturadas (como as presentes no azeite de oliva) modificam a distribuição de gordura corporal, favorecendo o menor acúmulo na região abdominal.
O azeite tem o poder de reduzir a velocidade de digestão dos alimentos e, conseqüentemente, baixa o índice glicêmico da refeição
. Mesmo que você devore um prato de macarrão, o pico de açúcar passa a ser menor. Ou seja, esse óleo do bem diminui a concentração de glicose no sangue e a produção de insulina – aquele hormônio que, em excesso, contribui para os estoques de gordura bem ali, no abdômen.
Quando consumido com freqüência, o azeite oferece mais benefícios: mantém em equilíbrio outros hormônios, como a adponectina, capazes de retrair a barriga. Tem mais, azeite, como toda gordura, estimula os hormônios da saciedade, quer dizer que, numa refeição em que esse óleo está presente, você tende a comer menos.
Um estudo publicado no British Journal of Nutrition, apontou a quantidade ideal para você obter os benefícios do azeite: duas colheres de sopa (ou duas e meia colheres de sobremesa ou cinco colheres de chá) por dia. Mas, não se trata de milagre, o consumo do azeite tem que estar associado a uma alimentação equilibrada se o objetivo é perder peso. As calorias (cerca de 70 em uma colher de sopa) devem ser computadas no cardápio.
Se o azeite de oliva é bom, o extravirgem é ainda melhor. Com uma concentração superior de vitamina E e de polifenóis, combate bravamente os radicais livres. Além disso, a ação antiinflamatória desse líquido dourado diminui os níveis e a oxidação do colesterol ruim, o LDL, protegendo o coração. Vários estudos mostraram outros poderes: combate diabete e osteoporose. Você prefere não pensar em doenças? Ok, os antioxidantes do azeite mantêm as células e a pele mais jovem.
Os especialistas alertam que consumir menos de 20% das calorias na forma de gordura prejudica a absorção de vitaminas e a produção de hormônios. Mas fique longe das ruins, especialmente a trans. Essa inimiga, ao contrário da gordura monoinsaturada, aumenta o volume abdominal e coloca seu coração em risco. Fuja também do excesso de gordura animal: aquela da pele do frango, da picanha e do chantilly. Outro motivo para você apostar nas gorduras boas, como o azeite: elas favorecem a absorção de alguns antioxidantes e polifenóis presentes nos vegetais. Então, não negue azeite na sua salada.